sexta-feira, agosto 29, 2014

ARTIGO: UMA CAMPANHA QUE TEM SIDO DEMONSTRADA COM INDÍCIOS DO PODER DA BARGANHA


Um interlocutor confidenciou-me que abordando um deputado do Araripe sobre os comentários de que a primeira dama iria ser referendada nas urnas de Araripina com mais de 18 mil votos batendo o seu recorde, ele deferiu como sempre o seu soco de fúria e raiva dizendo que saiu da prefeitura com o ibope lá em cima, as pessoas o tratando como um deus e “mesmo assim sofri para conseguir 15 mil votos”.
Se ele quiser desmentir-me dizendo que são somente factoides, vou dizer aquela velha frase popular: “a voz do povo, é a voz de Deus”. Eu neste instante sou apenas um porta-voz do povo.

Narro os fatos que apenas escuto de pessoas e sempre fazendo uma caminhada rotineira, sou abordado por elas e as conversas surgem e fluem naturalmente como em todos os recantos desta cidade, e o tema como sempre, são as disputas entre as principais candidaturas para uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco. E como sou todo ouvidos e a minha opinião se dar através deste meio alternativo, façamos agora uma explanação de dados colhidos do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco.

Voltando as eleições de 2006, quando o então deputado saíra da prefeitura com uma alta taxa de aprovação e tinha um elo forte em quase todos os municípios da região, vejamos os números:
Em Araripina a sua votação alcançou 15.890 votos. Em Bodocó 3.754 votos. Em Exu apenas 55 votos. Em Ipubi 2.022 votos. Em Moreilândia apenas 05 votos contabilizados. Em Ouricuri 4.503 votos nominais. Em Santa Cruz 25 votos. Em Santa Filomena 42 votos, e em Trindade 4.095 dos votos válidos.

Seria então difícil a candidata do PSB bater esses números? Ela atingirá a marca de mais 18 mil votos em Araripina? Conseguirá o restante faltoso (22 mil votos – menos ou mais me corrijam por favor) para atingir os votos necessários nos outros municípios dos quais tem propagado o seu nome?

Ela tem feito uma campanha demonstrada com indícios de poder da barganha.

Os gastos estão sendo estratosféricos e demonstra claramente que é uma questão de honra e de compromisso com a continuação da política dos “Arraes” ter um representante para alavancar o nome da família e permanecer em evidência para outras empreitadas.

Os Araripinenses que viviam reclamando de ruas esburacadas e intransitáveis, de saúde carente, falta de merenda escolar, de transporte para os alunos, no momento a não ser uma parte oposicionista que ainda cobra por esses serviços, o restante transformou o prefeito (principalmente depois da morte de Campos), numa espécie de líder que encarna o perfil do seu primo – o legítimo representante da raça em nosso município. Ficamos nós aqui estupefatos aguardando o fatídico 05 de outubro, para depois dar um parecer do que será o futuro de Araripina e da Região do Araripe, pós-eleição.

Não vou aqui apontar o dedo sem provas evidentes para criticar uma campanha milionária, mas entristecer-me mais uma vez para afirmar que um político corrupto não se faz sem a conivência do eleitor e hoje tem sido a prova de mutualismo essa relação que certamente tornará o nosso futuro mais incerto. E os números atingidos na votação em 2006 do deputado hoje em exercício, não serão difíceis de serem batidos, porque estão claras as evidências dos gastos que estão sendo feitos (do próprio bolso?) e das aquisições duvidosas que põe em risco a vontade espontânea do eleitor.  

Isso nunca vai provar para nós eleitores, quem é mesmo o político bom de urna em Araripina e na Região do Araripe.

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Blog do Paixão

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